NotíciasComandante o 5º Batalhão de Bombeiros Militar apresenta na ACIL os números referentes aos atendimentos realizados em 2022

14/07/2023 - 09:55 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

Na reunião da diretoria da Associação Empresarial de Lages realizada na segunda-feira, 10 de julho, na sede da associação, os empresários receberam o comandante do 5º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), Tenente Coronel Mateus Muniz Corradini, que compartilhou os números referentes aos atendimentos realizados no ano de 2022 e os desafios frente a corporação.

O 5º BBM abrange 19 municípios da região e conta com um efetivo de 113 bombeiros militar e com quartel em apenas 8 destes municípios, sendo em Lages, Otacílio Costa, Correia Pinto, Anita Garibaldi, são Joaquim, Urubici, Bom Retiro e Bom Jardim da Serra. Para auxiliar a corporação, o batalhão conta com o apoio de 236 bombeiros comunitários que passaram pelo curso de formação e estão aptos a atuarem em atendimento a emergências. Além destes, há também 35 bombeiros civil profissional, 20 corpo técnico de inativos da segurança pública e 16 estagiários.

Em 2022, foram protocolados no sistema e-SCI 1.997 pedidos para análise de PPCI, 1.275 de Habite-se e 11.581 de Funcionamento. Edificações de baixo risco de incêndio, seja pela área, seja por sua utilização, passam por um processo simplificado, onde apenas 5% das edificações passam por fiscalização dos bombeiros. As edificações que serão fiscalizadas são definidas por sorteio.

Ainda, de acordo com dados apresentados pelo comandante, no de 2022, o 5º BBM realizou 5.319 atendimentos pré-hospitalar, que corresponde a 75,37% das ocorrências atendidas, 505 salvamentos/busca/resgate (7,16%) e 467 incêndios (6,62%). Apesar de representar apenas 6,62% das ocorrências, os incêndios ainda estão com um número alto, ou seja, uma média de 1,27 incêndio por dia em 2022. “No inverno aumenta muito a ocorrência de incêndio em casas de madeira devido ao uso do fogão à lenha. O fogo consome muito rápido a casa de madeira e, geralmente, quando o bombeiro chega não há muito o que salvar”, explicou.


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