NotíciasPrefeito de Lages relata na ACIL as dificuldades causadas no serviço público devido a paralisação dos caminhoneiros

05/06/2018 - 11:23 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

O Prefeito de Lages, Antonio Ceron, participou da reunião da Associação Empresarial de Lages (ACIL) realizada nesta segunda feira, 04/06, na entidade. Na ocasião ele relatou as principais dificuldades enfrentadas pelo poder público durante os dez dias de paralisação dos caminhoneiros, que ocorreu em todo Brasil.

A paralisação acabou ocasionando o desabastecimento e escassez de alguns produtos e serviços essenciais para a população. Essa situação, mais o impasse nas negociações entre o Governo Federal e as lideranças nacionais do movimento, levou o Prefeito de Lages a criar o Comitê de Crise, formado por secretários municipais, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Policia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, representantes dos supermercadistas, ACIL, CDL, entre outros. O objetivo foi avaliar a situação do município e encontrar soluções para garantir a manutenção dos serviços e o abastecimento dos produtos essenciais.

Na reunião realizada no dia 29/05, foram definidas estratégias para a retomada do abastecimento de produtos essenciais para a população como o gás de cozinha. “Durante o período de paralisação, a Defesa Civil fez mais de 50 viagens para trazer remédios e produtos para curativo, pois tinham passagem tranquila nos bloqueios. O que mais nos preocupava era abastecer a população com alimentos e produtos de primeira necessidade”, explicou.

Para o Prefeito Ceron, as consequências desta paralisação vão começar a aparecer agora. “As consequências vão ser para a economia brasileira, pois o Governo não pode cortar receitas, com isso, irá diluir as concessões feitas aos caminhoneiros em outros impostos e serviços. Vou reunir meu colegiado para preparamos uma estratégia para enfrentar uma queda de receita. É preciso tomar providências, fazer corte de gastos e prevenção”, falou. Ainda segundo ele, “este movimento deverá servir para que, no mínimo pedagogicamente, faça os 122 milhões de eleitores refletirem sobre as eleições de outubro”.


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