NotíciasPostos em Container e quase self-service são o grande filão da American Oil, uma empresa genuinamente lageana

06/09/2014 - 10:42 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

A diretoria da ACIL recebeu, na última segunda-feira (01/09), a visita do diretor da American Oil, Rafaeli Sgarbossa. Além de dados importantes do setor, ele contou sobre como desenvolveu o sistema de posto em container, patenteado por eles e que consegue vender a gasolina até 10% mais em conta do que o preço de mercado.

A American Oil possui, hoje, 113 postos de abastecimento, contando entre indústrias e consumidores. Dos bandeirados são mais de 40, sendo que 15 são próprios e os demais franqueados. Quanto aos empregos diretos e indiretos, o número é superior a 450.

A Rede American Oil é, atualmente, uma das 20 empresas que possui fornecimento direto de combustível por meio de contrato com a empresa Petrobrás, bem como possui cota na refinaria.

A empresa catarinense consome oito milhões de litros ao mês, sendo, muitas vezes, superior a esses números. Em Biguaçu é onde está um dos terminais, por onde a empresa recebe o combustível via oleoduto.

O grande filão da American Oil, hoje, é o sistema de posto feito em container. A empresa leva a estrutura praticamente pronta para ser implantada em determinado local. O modelo, que já está patenteado, não possui loja de conveniência e nem troca de óleo. Ele funciona com bombas de alta vazão, caixas na pista, número de frentistas reduzidos e contratados de acordo com a demanda por litros, além de não vender etanol e nem diesel.

O foco é na gasolina, os postos desse modelo funcionam das 7h30 às 21h e são quase self-service, o que somente não ocorre porque no Brasil não é permitido esse modelo americano. Com despesas reduzidas e foco no rápido atendimento, a empresa consegue vender a gasolina até 10% mais em conta do que o mercado fazendo deste o produto de maior lucratividade da empresa. “Em alguns municípios conseguimos vender a gasolina por R$ 2,79 o litro”, explica Rafaeli.

Se por um lado a empresa consegue números altamente positivos em determinado produto, com o gás natural, está sendo diferente. Rafaeli conta que foram quatro anos de prejuízo pela difícil comercialização e dificuldade no fornecimento.

Depois da “aula” de gerenciamento e estratégia dada pelo empresário, o presidente da casa, Luiz Spuldaro, agradeceu a disponibilidade e acrescentou: “A American Oil é uma empresa nossa, uma empresa genuinamente lageana. Desejamos que cresça ainda mais”, Luiz Spuldaro.


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